FREQUENTADA APENAS POR SURFISTAS NUDISTAS, A PRAIA ISOLADA ERA NOSSO PLAYGROUND HABITUAL, FASCINADOS QUE ÉRAMOS POR AQUELES RAPAGÕES NUS MONTADOS EM SUAS PRANCHAS. NO INÍCIO, A GENTE SE CONTENTAVA EM ADMIRAR SUAS PERNAS ENQUANTO AGUARDAVAM A FORMAÇÃO DAS MELHORES ONDAS. ATÉ O DIA EM QUE UM DELES CAIU NA ÁGUA ATINGIDO PELA ONDA E NOS VIU, ANTES DE AFUNDAR. CONSEGUIMOS RESGATÁ-LO E O LEVAR ATÉ A PRAIA - E LOGO FOMOS CERCADOS POR UMA DEZENA DE PAUS À NOSSA VOLTA.
A SURPRESA MÚTUA, MESCLADA COM A GRATIDÃO POR SALVAR UM BROTHER DELES, DESPERTOU UMA AMIZADE IMEDIATA. CERTAMENTE AGILIZADA PELA RAPIDEZ COM QUE MEU IRMÃO, APOIANDO O CORPÃO COM SEUS BRAÇOS MUSCULOSOS, ABARCOU O PÊNIS DE UM DELES COM A BOCA. FISGADO PELO PAU, O CARA ABAIXOU-SE PARA DIMINUIR-LHE O ESFORÇO. NO QUE FOI ACOMPANHADO POR OUTRO SURFISTA, QUE APROXIMOU SEU PAU DEPILADO DA MINHA BOCA.
O GATO AINDA BRINCOU COM MINHA ÂNSIA DE CHUPÁ-LO, AFASTANDO-O CADA VEZ QUE MINHA BOCA IA ENGOLI-LO - SOB O RISO DOS DEMAIS, ENQUANTO EU ARRASTAVA MEU RABÃO DE BALEIA NA AREIA FOFA.
UM TERCEIRO SURFISTA, BARBUDO, PENTELHUDO E CARALHUDO, SE COMPADECEU DO MEU ESFORÇO VERDADEIRAMENTE SOBRE-HUMANO E, APROVEITANDO UMA DEIXA DO PARCEIRO, ENTERROU SUA PICA NA MINHA BOCA. MAS NÃO OUVE BRIGA NÃO. ERA SÓ UMA QUESTÃO DE TEMPO PARA NÓS, DOIS TRITÕES PARRUDOS E SACANAS, DARMOS CONTA DA DEMANDA, SEDIMENTANDO ESSA APRAZÍVEL E DESEJADA RELAÇÃO ENTRE ESPÉCIES...
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