segunda-feira, 30 de junho de 2014

ACHO QUE VI UM CENTAURO: SAINDO DA CACHOEIRA PRONTO PARA TREPAR

- E AÍ, A ÁGUA TÁ MUITO FRIA?- PERGUNTEI AO CARA COM UMA TOALHA NO OMBRO, MEIO ESCONDIDO POR TRÁS DA VEGETAÇÃO. ELE PARECEU SURPRESO E DEMOROU PARA RESPONDER, ENQUANTO ME OLHAVA COM UMA CERTA APREENSÃO.
- DESCULPE...- ELE CONSEGUIU DIZER, SEM SAIR DE TRÁS DO ARBUSTO DE FOLHAGEM DENSA. TALVEZ ESTIVESSE NU...
- DEVE ESTÁ GELADA, NÃO? - INSISTI, CONTORNANDO A MATA.
E FOI ENTÃO QUE VI QUE ELE NÃO ESTAVA NU. POR CONTA DE SUA ALTURA, EU TAMBÉM PENSEI HAVER UMA ELEVAÇÃO NO TERRENO DO LADO DE LÁ DA BARREIRA VERDE. NÃO HAVIA. O CARA ERA UM CENTAURO! UM BELO GARANHÃO QUE ME DEIXOU BOQUIABERTO E MUDO.
- SINTO PELO SUSTO, CARA...
- IMAGINA. É SURREAL! JAMAIS PASSOU PELA MINHA CABEÇA ENCONTRAR UM CAVALÃO COMO VOCÊ POR AQUI...
- PARECE QUE SOMOS MESMO UM ANIMAL EM EXTINÇÃO ... -ELE BRINCOU, ABRINDO UM SORRISO ADORÁVEL.
- UM GARANHÃO DESSES EM EXTINÇÃO? -COMENTEI, JÁ DESPINDO A ROUPA PARA CAIR NA PEQUENO LAGO JUNTO A CACHOEIRA.
- ME PARECE QUE VOCÊ É OUTRO GARANHÃO DE PORTE, HEIN? - ELE FALOU, APONTANDO PARA MEU PAUZÃO DE JUMENTO.
- GOSTOU? - PROVOQUEI, APALPANDO-O COM GOSTO.
- MUITO. DEIXA EU TE PEGAR NOS BRAÇOS PARA PODER TE MAMAR NESSE CARALHO GOSTOSO... -ELE PROPÔS. EU, CLARO, ACEITEI.

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