sexta-feira, 11 de julho de 2014

BODE EXPIATÓRIO: CASEIRO DE UM CASAL DE VIADOS NUS

- ME PARECE PERFEITO, EDMILSON! UMA CASEIRO BODE TOMANDO CONTA DO REFÚGIO DE UM CASAL DE VIADOS, HEIN?
ASSIM, GRAÇAS AO BOM HUMOR E A COMPREENSÃO, CONSEGUI MEU PRIMEIRO EMPREGO APÓS RECEBER INÚMERAS NEGATIVAS POR CONTA DE MINHA CONDIÇÃO DE SÁTIRO. VIVIA EM UM ANEXO AFASTADO DA CASA PRINCIPAL E FICAVA À DISPOSIÇÃO DO MARCOS E DO AURÉLIO NOS FINS-DE-SEMANA.
MARCÃO, O BIGODUDO LOIRO ADORAVA CORRER PELAS TRILHAS DAS REDONDEZAS ENQUANTO O MARIDÃO DELE CUIDAVA DA HORTA, DO POMAR E DO BELO JARDIM. USANDO, DIGA-SE DE PASSAGEM, MINHAS FEZES COMO ADUBO DEPOIS DA DEVIDA COMPOSTAGEM. "SERIA UM DESPERDÍCIO NÃO USÁ-LA", JUSTIFICAVA ELE, ADUBANDO NU UMA NOVA BANANEIRA RECÉM-PLANTADA.
ÀS NOITES, COSTUMAMOS NOS SENTAR NO PÁTIO LATERAL, BEBERICANDO, PETISCANDO, TOCANDO VIOLÃO E FUMANDO NO MEU ELEGANTE CACHIMBO CURVO. BRINCALHÃO, O MARCÃO COSTUMA DAR UMAS CHULIPADAS NAS MINHAS AVANTAJADAS ORELHAS PONTUDAS E IMPLICAR COM O RABICHO QUE COROA MINHA BUNDA MAGRA - QUE ELE, CONTUDO, ENRABA COM TOTAL CONSENTIMENTO DO PARCEIRO. "UM MÉNAGE-À-TROIS ENTRE ESPÉCIES, MEU CARO!", ATESTA AURÉLIO ANTES DE MAMAR NA MINHA PICA DE HOMEM-BODE.

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