O BARULHO DOS CASCOS RASGANDO O SOLO SECO E A NUVEM DE POEIRA QUE FORMAVAM ANTECIPAVAM A CHEGADA DO TERROR QUE TIRAVA O SONO DA TARDE DOS SERTANEJOS. UM TROPEL DE UMA DEZENA DE CENTAUROS ESTAVA A FAZER ARRASTÕES PELAS CIDADES DO INTERIOR, ROUBANDO OS PERTENCES DE VALOR E TRAZENDO A DESONRA AOS HOMENS QUE OS FILHOS DE UMAS ÉGUAS ESCOLHIAM PARA ENRABAR. MAIS QUE A PERDA MATERIAL, INCOMODAVA ESSE ABUSO SEXUAL, CUJOS GRITOS DILACERANTES DAS VÍTIMAS SEGUIAM A ECOOAR NA MEMÓRIA DE QUEM OUVIU.
VIADOS VALENTES, OS CENTAUROS ESCOLHIAM OS HOMENS MAIS BONITOS DO LUGAR E MONTAVAM NA VÍTIMA SEM O MENOR PUDOR, GERALMENTE NA FRENTE DA FAMÍLIA. SOB OS GRITOS DAS MULHERES E O SILÊNCIO VERGONHOSO DOS DEMAIS HOMENS, ELES RASGAVAM A CALÇA DA VÍTIMA E, APOIANDO-SE NA PAREDE OU NUMA ÁRVORE, SEGUIAM AS PATAS DIANTEIRAS E ENTERRAVAM O PAU CAVALAR NO CU DO ESCOLHIDO, APÓS PEDIREM MANTEIGA PARA LAMBUZAR O ORIFÍCIO ANAL E FACILITAR A PENETRAÇÃO.
APÓS O ESTRUPO, AS MÃES OU ESPOSAS DAS VÍTIMAS CUIDAVAM DE SEUS HOMENS, QUE MAL PODIAM ANDAR APÓS O ATO SEXUAL FORÇADO. COUBE AO GENI, O VIADO DA CIDADE, HONRAR O SACO QUE CARREGAVA ENTRE AS PERNAS - PELOS HOMENS ESTRUPADOS E PELA DESFEITA DOS ANIMAIS QUE O EVITAVAM POR CONTA DA FEIÚRA.
AO VER A MANADA FUGIR MAIS UMA VEZ, ELE CORREU PARA ATRAIR UM DOS CAVALOS. ATIÇADO, O BICHO PERDEU O SENSO DE PERIGO E DEU UM SALTO IMPOSSÍVEL, CAINDO E QUEBRANDO AS PATAS. O GRITO DE DOR FEZ OS OUTROS CENTAUROS VOLTAREM E VIU-SE O TERROR EM SEUS OLHOS. O PESADELO VIRARA REALIDADE. COM AS PATAS QUEBRADAS, O HOMEM-CAVALO FOI SACRIFICADO. SOB OS OLHARES DA POPULAÇÃO AMENDRONTADA, O CHEFE DO BANDO SEPAROU O TORSO HUMANO NA PORÇÃO EQUINA DO AMIGO MORTO E A LEVOU CONSIGO, NUM ESPÉCIE DE FÉRETRO SILENCIOSO.
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