SEDENTO, O BELO FAUNO DE TORSO PELUDO E BARBA ALOIRADA ESTAVA A BEBER ÁGUA DO RIACHO COM AS MÃOS QUANDO OUVIU O RANGER DO BANCO DE MADEIRA QUE FICAVA DO OUTRO LADO. UM HOMEM COMPLETAMENTE NU ACARICIAVA SEU PAU RIJO ENQUANTO O OBSERVAVA.
- VENHA CÁ, FAUNO! VOCÊ É MUITO BONITO E MEU PAU NUNCA ESTEVE DENTRO DE UMA RABADA DE BODE...AINDA! - PROVOCOU O CARA, CONFIANTE NO SEU IMPONENTE TACO.
- VOCÊ TAMBÉM É UM CABRA BEM APESSOADO, SEU SACANA! - REBATEU O SÁTIRO, ANDANDO COM SEU PECULIAR E CHARMOSO GINGADO POR SOBRE AS PEDRAS QUE PONTUAVAM O CURSO D'ÁGUA.
LOGO O SALTITANTE HOMEM-BODE ESTAVA CARA A CARA COM O MACHO NU. AMBOS A COFIAREM SUAS BARBAS EM SILÊNCIO, A SE OLHAREM E SE CHEIRAREM.
- ESSES TEUS CHIFRES NÃO VÃO ME FERIR, VÃO? -QUIS SABER O HOMEM.
- NÃO, CARA! CURTE RABADA DE BODE? - INSINUOU-SE O FAUNO, MOSTRANDO O RABÃO PELUDO ENCIMADO POR UM RABICHO EM FORMA DE TUFO.
- CURTO RABOS DE MACHOS! AGORA SE O CABRA BARBUDO TEM PATAS DE BODE, ISSO NÃO FAZ A MENOR DIFERENÇA! - ATESTOU O BARBUDÃO NU.
- ÓTIMO! POSSO SENTAR? - CONVIDOU-SE O SÁTIRO, SUBINDO NO BANCO E SE AJEITANDO SOBRE A PICA DURA DO MARMANJO MANJADOR DE ROLAS.
A INUSUAL TREPADA FOI INCREMENTADA PELOS BERROS DO SÁTIRO, QUE BERRAVA DE PRAZER A CADA ESTOCADA MAIS INTENSO DO PARCEIRO. O QUE, CLARO, O EXCITAVA MAIS AINDA...
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