DURANTE A SEMANA, CURTIA GALOPAR À BEIRA-MAR PELA PRAIA DESERTA AO CAIR DA TARDE. ADORAVA VER O SOL DESAPARECER NO HORIZONTE, TINGINDO O CÉU DAQUELES TONS ALARANJADOS MARAVILHOSOS. ERA, PARA MIM, A HORA MAIS BONITA DO DIA...
PRAZER QUE EVITAVA DESFRUTAR DURANTE AS TEMPORADAS DE FÉRIAS DE JULHO, DEZEMBRO E JANEIRO. NESSAS OCASIÕES, A BUCÓLICA EX-VILA DE PESCADORES FICAVA LOTADA DE TURISTAS, OCUPANDO AS CASAS DE VERANEIO QUE FICAVAM VAZIAS A MAIOR PARTE DO ANO.
AS PESSOAS, CLARO, ERAM ATRAÍDAS PELA MINHA PRESENÇA, POR MAIS USUAL QUE FOSSE MINHA CONVIVÊNCIA NO DIA-A-DIA DO VILAREJO. COMO ARTISTA E CENTAURO, ERA UM OUTSIDER BENQUISTO PELOS CAIÇARAS, GENTE SIMPLES, HONESTA E TRABALHADORA A QUEM GOSTAVA DE AJUDAR SEMPRE QUE POSSÍVEL.
"ESTOU VENDO QUE O SENHOR É DIFERENTE DA GENTE...MAS, AINDA ASSIM, É GENTE! CONTANTO QUE O SENHOR NÃO ME DÊ UM COICE, SINTA-SE EM CASA AQUI NA MINHA MERCEARIA, CERTO?" COM TAIS PALAVRAS O ZÉ DA NEIDE ME RECEPCIONOU E ME MOSTROU A CASINHA SIMPLES QUE ALUGARA POR UMA TEMPORADA. TEMPORADA QUE PARECE NÃO TER MAIS FIM ...
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