ERIC ERA UM TRITÃO CAPTURADO POR ENGANO PELAS REDES DOS PESCADORES DA PARADISÍACA PRAIA DA PREÁ PRENHA. ROLOU NO CONVÉS DO BARCO DO UBIRATAN QUANDO A REDE FOI IÇADA. ESTAVA FERIDO POR UM ARPÃO E DESACORDADO POR CONTA DA DOR.
DE VOLTA À TERRA, OS PESCADORES O LEVARAM AO POSTO DE SAÚDE, ONDE UM MÉDICO SURPRESO RETIROU A PONTA DA LANÇA E SUTUROU O CORTE, RECOMENDANDO REPOUSO PARA EVITAR INFECÇÃO.
SEM EIRA NEM BEIRA, O TRITÃO FOI LEVADO PARA A CASA DA BENZEDEIRA DA COMUNIDADE, DONA ADALBERTA, MULHER RÍSPIDA MAS CAPAZ. TÃO LOGO DEITOU OS OLHOS NO BELO RAPAZ, SOUBE QUE AQUELA OFERENDA DE IEMANJÁ TINHA PROPÓSITOS ALVISSAREIROS PARA A PACATA E POBRE VILA.
E NÃO DEU OUTRA. CATIVADOS PELA SIMPATIA E ALEGRIA DO RAPAGÃO ESPINHUDO E ESCAMOSO, O PESSOAL FOI ADIANDO SUA PARTIDA E, ANTES QUE SE DESSEM CONTA, ESTAVAM TODOS COMO QUE ENFEITIÇADOS PELO HOMEM-PEIXE.
TALVEZ PORQUE ELE OS AJUDASSE COM A PESCA: NUNCA SE VIRA TANTO PEIXE ASSIM POR AQUELAS BANDAS! E A BONANÇA ORIUNDA DAS FARTAS PESCARIAS O FAZIAM RELUTAR EM DEIXAR O VISITANTE PARTIR.
E O TEMPO SE ESVAIA, E LOGO O BELO PEIXÃO SE ENAMOROU COM O FILHO DE UMA VIÚVA DONA DE BAR... E FOI CORRESPONDIDO! E O QUE PARECERIA UMA COISA DE OUTRO MUNDO DEIXOU DE SÊ-LO... AINDA BEM!
Nenhum comentário:
Postar um comentário