O CENTAURO DE TAPA-OLHO, CABELOS GRISALHOS E PELOS BRANCOS TROTAVA SALTITANTE E DESPREOCUPADO PELA VICINAL ESTRADINHA DE TERRA BATIDA QUANDO TRAVOU AS PATAS AO VER UM RAPAGÃO SEM CAMISA A LHE PEDIR QUE PARASSE.
HAVIA TORCIDO O TORNOZELO E PEDIA AJUDA PARA IR AO POSTO DE SAÚDE MAIS PRÓXIMO. ABRINDO UMA EXCEÇÃO À REGRA MÁXIMA DOS HOMENS-CAVALOS, O GARANHÃO DECIDIU DAR-LHE CARONA E FOI DIRETO: "MONTA EM MIM!"
COM A AJUDA DO CENTAURO QUE SE CONTORCIA PARA AJUDAR, O RAPAZ SE ACOMODOU DE LADO, TAL QUAL UMA DONZELA DO SÉCULO 18. COUBE AO GARANHÃO LHE CORRIGIR A POSTURA, ORDENANDO QUE SE SENTASSE DIREITO E QUE SEGURASSE EM SUA CINTURA HUMANA CASO FOSSE NECESSÁRIO.
ABUSADO, O JOVEM CARONISTA AINDA RECLAMOU DO DESCONFORTO DE CAVALGAR SEM TER UMA SELA ONDE SENTAR - O QUE, CLARO, DEIXOU O CAVALÃO FUMANDO NUMA QUENGA. POR MUITO POUCO ELE NÃO ERGUEU-SE NAS PATAS TRASEIRAS E DERRUBOU AQUELE INFELIZ...
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