EU NUNCA MAIS O VIRA ATÉ ME DEPARAR COM SEU ROSTO ESTAMPADO NA PRIMEIRA PÁGINA DE UMA JORNAL POPULAR. ELE ESTAVA MORTO! A FOTO ERA UMA TENTATIVA FINAL DE LOCALIZAR OS PARENTES DAQUELE RAPAGÃO BONITO, NEGRO E DE CABEÇA RASPADA QUE AGUARDAVA RECONHECIMENTO NUMA GAVETA DO NECROTÉRIO JÁ HÁ UMA DÚZIA DE DIAS...
A BRUTALIDADE DO QUE LHE OCORRERA FICAVA EVIDENTE NO TEXTO DA MATÉRIA: O CORPO FORA ACHADO CORTADO O MEIO - SEM APARTE INFERIOR! NÃO COGITAVA-SE, CLARO, QUE AQUELE CORPO PERTENCESSE À UM SEREIO!
SÚBITO, O HORROR ME INVADIU. O TEMOR QUE EU TINHA E SOBRE O QUAL O HAVIA ALERTADO INÚMERAS VEZES, SE CONFIRMARA.
TAL QUAL NA MÚSICA DO GIL, "A NOVIDADE VEIO DAR À PRAIA NA QUALIDADE RARA DE SEREIO, METADE O TORSO DE UM DEUS MAIA, METADE UM GRANDE RABO DE BALEIA". BELO RABO QUE FALOU MAIS ALTO E OS ESFOMEADOS CORTARAM A CABEÇA E O TRONCO DO PEIXÃO...
Que triste estória... Fiquei sentido com isso.
ResponderExcluirGostei do enredo. Deu aquele ar de crônica baseada numa notícia de jornal.
O ruim é que não duvido nada que, se fosse comum sereio(a)s vivendo entre nós, horrores como esse seriam constantemente cometidos.
A INSPIRAÇÃO VEIO DO MESTRE GIL, Q ADORO. HÁ TEMPOS QUERIA ESCREVER MAS ACHAVA MUITO TRISTE TB. É UM SOCO NO ESTÔMAGO...
ResponderExcluirÉ bom quando a gente pega uma nova inspiração e tem aquela vontade de escrever. Enriquece a gente.
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