PRIMEIRO O CENTAURO A SURPREENDEU COM A RAPIDEZ: MAL SOLICITOU E O GARANHÃO, QUE ESTAVA POR PERTO, APARECEU. E AGRADOU PELA GENTILEZA E CUIDADO COM QUE SE ABAIXOU PARA QUE A MOÇOILA O MONTASSE.
E, NA AUSÊNCIA DE SELA E ARREIOS, ELA TEVE QUE ABRAÇAR O TORSO NU DO HOMEM-CAVALO, CUJO CHEIRO FORTE ERA INEBRIANTE E ATRAÍRA JÁ MUITOS INCAUTOS E INCAUTAS. ELA SERIA APENAS MAIS UMA A SE ENCANTAR COM O MÍTICO SER.
DONO DE UMA BELEZA RÚSTICA, O CAVALÃO TROTOU COM CUIDADO, MANTENDO A VELOCIDADE E DESVIANDO DOS MUITOS BURACOS DA ESTRADA. AQUI E ALI, ERA SAUDADO AO PASSAR POR UMA VENDA AO LONGO DO CAMINHO: ESTAVA ACOSTUMADO À PERCORRER TAIS TRILHAS E SUA PRESENÇA JÁ NÃO MAIS CAUSAVA ASSOMBRO.
AO CONTRÁRIO DA MAIORIA DOS CENTAUROS, O ÍCARO "NÃO ERA UM CAVALO TAMBÉM NO TRATO PESSOAL", ERA O QUE SE DIZIA DELE. E ERA PURA VERDADE! O FILHO DE UMA ÉGUA ERA BENQUISTO POR TODOS COM QUEM JÁ DESFRUTARA UM DEDO DE PROSA.
E A LÁBIA DOCE DO GARANHÃO AGRADOU DEMAIS A MOCINHA QUE, AO SENTIR UM VENTO MAIS FRIO, RETIROU UMA MANTA DE SUA BOLSA E ENVOLVEU À SI E AO CENTAURO COM ELA, FAZENDO COM QUE SE APROXIMASSE PARA BEM JUNTO DAQUELE TORSO NU...
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