NUMA RUELA DE PARALELEPÍPEDO DO CENTRO ANTIGO DO RIO, O BARULHO DOS CASCOS DENUCIAVA A CHEGADA DO PASTOR CARNEIRÃO. ALTO, MUSCULOSO, CHIFRUDO E GAY, O CINQUENTÃO DE ORELHAS PONTUDAS E RABICHO NO ALTO DAS RIJAS NÁDEGAS SABIA SE FAZER IMPOR.
USANDO APENAS UMA TANGA FIO-DENTAL DE PELE DE COELHO, ELE AJOELHOU-SE PARA ABRIR O CADEADO DA PORTA DE ENROLAR. ESTAVA A ERGUER A PORTA DE AÇO QUANDO O DONO DO BAR VIZINHO LHE TROUXE UMA BANDEJA COM SANDUÍCHE DE ATUM E SUCO DE GOIABA.
- PÕE NA CONTA, MACIEL! TENHO QUE COMER RÁPIDO E TERMINAR DE ARRUMAR AS COISAS ANTES DA CHEGADA DO MEU REBANHO... - FALOU ELE
- SE PRECISAR DE AJUDA, TE MANDO O FREDERICO, OK?
- VOCÊ PRECISA MAIS DELE DO QUE EU, MEU AMIGO. A BICHONA CHIFRUDA AQUI SABE SE VIRAR...
- JÁ QUE É ASSIM, BOM APETITE E BOM TRABALHO PRA TI, CARNEIRÃO...
APÓS ENGOLIR A COMIDA, O PASTOR DESPIU A TANGA E VESTIU UM CROPPED BORDADO, DEIXANDO O LONGO E ROLIÇO FALO SOLTO. ERA UM INSTRUMENTO DE ADORAÇÃO: MUITOS FIÉIS QUERIAM MAMAR DAQUELE PÊNIS ABENÇOADO.
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